Dentre os diversos temas de grande percussão mundial, de questões sociais gritantes e de responsabilidade das políticas públicas, muito se discute sobre violência, muito se expõe: cenas trágicas divulgadas pela mídia, no jornal, na TV, nas novelas, na WEB, porém nada ou pouco se diz sobre como sanar ou mudar este cenário.
A revolução tecnológica, trouxe sem dúvidas vantagens imensuráveis para o desenvolvimento econômico do país, lucros incalculáveis, e um padrão de vida jamais contado ou exposto no Brasil. Porém, algo ficou esquecido. O capitalismo seduziu os olhos e o coração de um ser ganancioso, tornou os cidadãos individualistas, orgulhosos, tão presos em si próprio que se esqueceu de preparar o povo para o trabalho, para inserção neste novo mercado.
Colhemos e culpamos um povo que não foi conscientizado de uma realidade anteriormente inexistente. Muito se que ganhar o marketing hoje consome e induz a sociedade para novos desejos, novas necessidades, mas, que não fornece os meios de atingi-los. Há regiões em que se quer consumir, quer se igualar a um padrão não condizente com sua realidade: o pai não tem emprego, a mãe de muitos filhos não tem condições de encarar um mercado, não existem vagas cabíveis ao nível de formação obtida, quando o há. Mas se quer ser socialmente igual ao que aparece na TV. Os meios e os processos não são conhecidos, não há educação suficiente, não há valores, não há formação social nem profissional.
Educar é preciso. É necessário organizar o ambiente e os meios para a concretização do que hoje é exposto como utopia: justiça, paz e fraternidade, mas que atingiremos se doarmos um pouco do nosso tempo para rever os nossos valores, a educação dos nossos filhos. Se adotarmos novos padrões, se amarmos o próximo, se compadecer do outro.
Queira ter um bom emprego, uma posição social considerável, um cônjuge fiel, muitos filhos. Assuma os valores a você repassados, multiplique não somente em número, mas em princípios e caráter, forme cidadãos condizentes com o mundo em que estão inseridos. Assim atingiremos nossos sonhos. Sonhos esquecidos, mas ardentes e esperançosos, na verdade gritantes, mas repito: esquecidos. Tudo pode ser reacendido se ousarmos nadar "contramaré", contra uma figura um tanto desfigurada que se formou o ser humano, e na transfiguração do ser com nossa vida, com nosso testemunho, formar homens novos para que um mundo novo nasça e juntos partilhamos a vida, o trabalho e nossa história, e haja na verdade uma história única, mas real, que seja a concretização da vocação individual, do plano de Deus a nós revelado e vivamos plenos, originais para que a plenitude da felicidade seja eterna na ressurreição.
"Seja a revolução que você quer ver no mundo" (Adriano Gonçalves). Arrisque-se, se deixe contagiar e contagie, ria chore, sofra, mas jamais desista e jamais se desvie do foco que nos levará a eterna alegria: CRISTO.
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